Recentes estudos das Neurociências enfocam a relevância, para o pleno desenvolvimento da criança, do trabalho com as competências socioemocionais. No Colégio Piedade, a literatura é uma aliada tanto para o desenvolvimento acadêmico, quanto para ajudar os estudantes a entender e expressar suas emoções.
A partir da obra “O homem que amava caixas”, as crianças do 2º ano foram estimuladas a escolher uma pessoa e criar, com a ajuda dos familiares, um presente para ela. O personagem do livro só conseguia se expressar através de presentes que ele criava com caixas para o seu filho. “Dessa forma, ajudamos as crianças a entenderem que os sentimentos podem ser expressados de várias maneiras e forma concreta, assim como o personagem do texto”, explica a professora Melissa Alvarenga.
Durante a etapa, os alunos, além de trocar experiências sobre formas de expressar sentimentos, aprenderam sobre gêneros literários, reconheceram o conflito gerador de uma narrativa ficcional, planejaram e produziram pequenos relatos de observação de processos, fatos e experiências pessoais.
Levando em conta o depoimento dos estudantes, os objetivos da atividade foram atingidos com sucesso. “Senti carinho e amor ao escolher a minha prima Maria Flor e fazer o fogão para ela. Ela sabe que eu gosto dela”, diz Isabelle Duarte. “Eu vou ficar com a casinha de cachorro que fiz até adotar o meu cachorro. Fiquei muito feliz e brinquei com muitas caixas. Tenho um pouco de vergonha, mas falo que gosto das pessoas”, contou João Pedro Vieira.