Para muitos, ela é o bicho-papão em pessoa, ou, no mínimo, algum parente ou chegado próximo: a famigerada Matemática. Salvo aqueles que tem talento inato para a coisa, a matéria aterroriza muitos estudantes. Mas o “monstro” não é tão feio quanto parece, ou melhor, tem sua beleza e magia.
No colégio Piedade BH, os professores usaram a criatividade para desmitificar e mostrar todo o encanto que a matéria tem. As ferramentas? Literatura e teatro.
No romance infanto-juvenil “O homem que calculava”, Malba Tahan, pseudônimo do professor matemático carioca Júlio Cesar de Mello e Sousa, o autor usa a fantasia e o encantamento das lendas árabes para narrar as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir na Bagdá do século XIII. A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática.
A partir daí, os alunos do 9º ano encenaram uma das aventuras de Beremiz Samir durante suas viagens; o desafio de dividir 35 camelos entre 3 herdeiros. De forma divertida e explicativa, a apresentação contou com a participação dos alunos de outras séries.
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